INSPETOR RAMIREZ - Eu me esqueci como faz pra escrever aqui em cima.

Minhas aventuras e gozações no departamento de polícia de Curitiba.

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terça-feira, maio 20, 2003
 
Hoje eu instalei um toca-fitas novo no meu carro. Um que funciona.
Eu vou transferir todos os meus LPs do Frank Sinatra para fita cassete.
Daí eu vou gravar a minha voz numa fita, pra ficar ouvindo no carro.
Quando eu gravar a minha voz, eu vou mudar ela um pouco, pra ninguém perceber que sou eu.
Daí, quando eu prender um bandido, eu vou levar ele pra delegacia com o toca-fitas ligado.
Daí eu vou conversar com a minha própria voz que está gravada na fita.
O bandido vai achar que eu estou falando com uma pessoa invisível.
Daí eu posso gravar: "próxima parada: estação delegacia / você poderá fazer conexão com a cadeia!"
Vai ser gozado.
Daí eu posso cobrar vale-transporte do bandido.
Aqui em Curitiba tem um ônibus chamado interbairros e outro chamado inter-hospitais.
A prefeitura devia fazer um ônibus chamado "inter-delegacias".
Esse ônibus teria uma sirene bem encima dele.

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segunda-feira, maio 19, 2003
 
Agora eu cheguei em casa.
Eu esqueci o que eu vim fazer aqui, daí eu liguei a internet.

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Hoje de manhã, eu inventei uma técnica revolucionária para prender todos os bandidos de Curitiba.
Basta eu prender várias pessoas na rua, levar pra delegacia e depois selecionar quais delas são bandidas.
Antes de fazer isso, eu tive que passar na delegacia e pegar um monte de algema. Daí eu deixei o meu carro no estacionamento e peguei a kombi da polícia, que cabe mais bandido dentro.
Dirigir uma kombi é gozado.
Daí eu vi um gordo andando na rua. Dava a impressão que ele tinha roubado comida de algum lugar. Eu abri o vidro da kombi, apontei a arma pra ele e disse: "o senhor está preso". Ele ficou assustado. Foi legal.
Daí ele entrou na kombi e eu algemei ele naquele negócio de segurar.
Depois eu comecei a procurar pessoas com cara de bandido.
Eu algemei as pessoas umas nas outras, porque se alguém tentasse fugir, não ia conseguir arrastar todo mundo junto e o gordo.
Daí eu tive que voltar pra delegacia e deixar os bandidos lá, porque já tinha 30 pessoas dentro da kombi.
Só que a kombi não queria andar, porque estava muito pesada. Daí eu tive que deixar o gordo algemado num poste.
Daí a kombi andou.
Quando eu cheguei na delegacia, todo mundo ficou olhando a minha nova tática de pegar bandidos.
Daí apareceu o chefe. Ele disse: "que diabos é isso"
Eu expliquei pra ele tudo sobre a minha técnica revolucionária pra prender bandidos.
Ele disse que não.
Daí eu fui pra casa.

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domingo, maio 18, 2003
 
Hoje foi o meu aniversário de novo.
Eu cheguei na delegacia e disse isso pra todo mundo.
Eles acharam que era mentira.
Mas era verdade.
Daí todo mundo começou a me ignorar.
E eu me senti como é ser invisível.
Mas não foi bom.

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Seria bom se eu fosse invisível. Eu ia entrar na cela dos bandidos que eu já prendi e dar um susto neles. Só que não aqueles sustos de dizer "bú", que nem o Gonzales faz. Eu daria neles um susto de verdade, tipo pegar a minha arma e apontar pra eles.
Não seria gozado uma arma que voa apontar pra você?

No futuro eu acho que os policiais vão ser assim, só umas armas que voam por aí, e com uma sirene.